O Palhaço Sem Graça

Era uma vez um palhaço que se chamava Pimpolho e que andava a treinar para participar na gala do grande circo “Pombalinho”, ele treinava muito, mas faltava-lhe jeito.

       Haviam outros palhaços que eram todos muito bons, o palhaço tentava entrar na equipa, só que ele não conseguia ter graça nenhuma, pelo menos era o que os outros diziam!

No dia da grande gala, todos os palhaços fizeram rir a plateia menos o palhaço Pimpolho, algumas pessoas do público diziam:

- Quem é aquele palhaço? – Não tem graça nenhuma! – Diziam uns.

- Deve ser um maluco qualquer que pensa ter piada – Diziam outros.

Depois de o público ter ficado desagradado com o palhaço Pimpolho ele decidiu, procurar outro emprego e até conseguiu arranjar um lugar numa oficina de automóveis. O patrão tratava-o muito bem, só que ele não se sentia feliz, porque ele queria mesmo era ser um palhaço engraçado e famoso. Então num belo dia de sol, que convida à alegria e boa disposição, o palhaço Pimpolho decidiu lutar pelo seu grande sonho.

Baltazar era um palhaço famoso, que em tempos parava meio mundo só para assistirem ao seu espectáculo. Mas Baltazar já estava muito velho e cansado e decidiu reformar-se. Pimpolho era seu amigo de longa data e foi ter com ele para aprender a ter graça.

Pimpolho treinava dia e noite com o seu amigo Baltazar, ele ensinou-lhe todos os truques e piadas que sabia e Pimpolho ainda acrescentou mais algumas piadas novas, que entretanto foi aprendendo. Depois de muitos dias a treinar ele decidiu voltar ao circo. Ele apresentou-se ao dono do circo “Pombalinho” e garantiu-lhe que tinha treinado muito com o grande Baltazar.

Naquela grande noite de circo o palhaço Pimpolho, foi tão engraçado e fez truques tão fantásticos, que o público o aplaudiu entusiasticamente, gritando em coro “viva o Pimpolho, viva o Pimpolho”.

Foi assim que o palhaço que não tinha nenhuma graça se tornou num palhaço engraçado e muito famoso.

Com este exemplo do Pimpolho temos que concluir, que vale a pena lutar pelos nossos sonhos.

Um Abraço à minha mãe, que me ajudou muito a escrever esta hitória!